10.30.2008

La Cucaracha



Visitem o Link Fazendo Média (ver Linkanóis), informem-se um pouco sobre o Brasil...mas por favor, baixem a biografia não autorizada de Alvaro Uribe, presidente da Colombia. Comecei a pouco, sem palavras por enquanto, aguardarei debates.

Sobre os posts La Cucaracha, começarei em breve, logo que terei internet e assim podendo me livrar dos cyber cafés à lenha que frequento, para postar minhas crónicas sobre América Latina. Como brinde, aguardem sessões de cinema: partes quebradas de um documentário monumental sobre o golpe de estado de 11 de setembro de 1973 - La batalla de Chile. Aguardem.

Entretanto, divirtam-se!

Le grand Bleu - Avril 2004. Paris. pour Tatatak



C' est ce que tu as de mieux pour me faire une haine,
C' est ce que tu n'as pas
qui me fais de la peine.

Crie plus fort pour me tuer
embrasse-moi

je ne peux plus respirer.

Ton manifeste mon délire
nettoye mon sang de tout désir.

Viens, aproche.
Non, arrête,
continue même si je te dis
que je ne veux plus de tes reproches...

Reste ainsi,
La paume sur la joue
Le coude sur la table
La peur dans la peau
Le souffle dans l'âme.

Renonces à tout
sauf à ma poursuite

Je le veux
je viens à bout de souffle
et j' attends. Parce que ta larme annonce
La venue du beau temps.

...

Mes rêves ne font que toi
Et tu fais mês rêves encore. Je ne sais pas le pourquoi des choses que tu ne sais pas, jamais rien.Ton envie de me tuer gonfle mes veines avec les bouts des ongles tièdes qui me grattent de partout. Aucun baiser, avec envie! Tu voulais mais je ne suis pás pret à partir à la guerre. Contre ton âme chaque fois plus floue, chaque fois moins touchante. Je suis de plus en plus um cadavre comme tu veux. On serait bien em enfer tout lês deux. Sans obligation de faire semblant de jouer avec le feu. On danserait parmi des flammes plus vraies. Si tu me dis que tu me tues pour après te suicider, non, je dis non. Parce que je ne fais plus confiance en un seul mot que tu me dis. Je le ferai moi-même cet impossible. Au moins imaginerai-je cela. Je le fais déjà.

Ma bonté lâche est ridicule devant ta méchanceté courageuse. Le Paradis n’ est pas par lá. Aussi beau que com, merci, autant pour toi. Jamais comme on veut, jouons comme ça.

Tu m’ aimes et je te comprend. Deux mensonges. Quand est-ce qu’on arrête de mentir? Questions déjà trop lourdes pour nos “cervelles dévorées par la morale”.
Regret et esperance, frères jumeaux de la mère Temps. Notre prison. Écoute: il y a des gens autour, qualqu’um qui lit ces lignes maintenant.

Prions le deuil de celui-ci. Um jeune vieux, um vieux-jeune. Regarde un peu son cortège qui passe en se méfiant de la lumière. Les merlins nous observent avec de la peine. Faisons silence quand ils avancent, suivons leurs ailes avec nos pas de marche puis pas de course. Jusqu’ à ce qu’on tombe à genoux. Étalons-nous sur l’herbe jaune qui nous embrasse en partant. Mon bras sous ton cou, entends un peu mon coeur qui bat les dernières fois. Comprend tu qu’ on ne prend pas l’ amour comme on prend um train?

...

Sentons lê parfum des cloches et le bruit des fleurs. Chut! À côté un berger dort. Je t’invites à recommencer ce qu’on ne peux pas.

Mais que ce soit au bord d’un port. Parce que j’aime l’eau de la mer et son grand bleu que tu m’a montré un jour, tes cheveux sur ma poitrine, des massages dans tes mains.

...

Entre tout ça notre mémoire n’est pás la même. T’avoir comme une amie c’est trop triste, cette innocence me rend malade. Ta bonté cruelle ne me tue pas, elle fais pire, elle me regarde vivre sans toi.

Pour une fois, j’ai crié.

As Pombas



Um dia as pombas andarão
E com certeza nos dirão:
“vocês humanos não entenderam nada!”
Agora elas só olham. Pensam
Ms não falam.
Elas têm razão, não há porque ter pressa
para Surpresas.

O Canto



Um canto tem três dores
Por isso é mais escuro
que o lado
Mas todo lado tem seu canto
E cada canto tem três dores.
...vem, Elis. vem

RESPOSTA AO JUCA



“Cara, larga esse negócio de antropologia e vai ser escritor. Vai escrever livors.”



Se um dia eu puder ganhar dinheiro apenas escrevendo o que me apetece, além de já estar feliz, não vou querer mais do que o dinheiro suficiente para uma casa e minha família, porque sempre quis ter filhos.

Se um dia eu ganhar mais dinheiro ainda, comprarei uma casa para minha mãe.

Se eu ganhar mais, meus amigos beneficiarão, terão empregos, casas, e quem sabe, um pouco mais de luxúria.

Se eu ficar ainda mais rico, comprarei casas para as mães do mundo louco em que vivemos.

Não comprarei iates.

Não quero flores compradas

só quero paz.

E Igualdade.

Se eu ganhar mais dinheiro ainda, vai ter muita festa. Reveillons fora de época, foguetórios sem vizinhos que se matam.

Se eu ganhar mais dinheiro ainda, comprarei um submarino. Para a minha namorada.

Ela vai desativar. Primeiro as bombas, depois, o submarino, amarelo.

Se eu ganhar mais dinheiro, vou comprar terras, dar aos Sem, e entregar territórios. Aos índios.

Abrirei rádios.

Sou utopista, maconheiro, viado ou ladrão. Mas não sou fundamentalista.

Se eu ganhar mais dinheiro ainda, poucas cabeças vão rolar. Não mais de pretos, nem de Indios. Mas de poucos nobres, que não desistirão, da Pretensão.

Mas não vou financiar nenhuma revolução; ela não precisará

Pois profetas vão brotar.
Serão chineses sem crianças a bordar.

E vou comprar teto solar.

Se eu ganhar mais dinheiro,
filhos de Ghandi brincarão
o dia inteiro


Se eu ganhar mais dinheiro
Os Loucos hão de se soltar.

Praças Vermelhas vão durar,
Mas Verdes:
verde-melancia.

Se eu ganhar mais, vou comprar redes, para pescar, e para se deitar.

E guitarras vão tocar. Nas mãos de sertanejos, que aqui vão rebolar.

Tiro a lua dos americanos.

Se mais dinheiro eu ganhar, muita gente vai nadar.
E eu vou me sujar. Com gozo.

Comprarei para a Komuna, o Castelo de São Jorge.

E se eu ganhar mais dinheiro, meu amigo, para o alto eu vou jogar.

Assim, se algum sobrar, eu vou queimar.


E pra você, deixo Pasargada.

10.28.2008

À JUVENTUDE PORTUGUESA



Filhos de Salazar,
Rebelem-se e saiam,
De uma vez por todas, de
Tarrafal.
E Voltem
belos como são, para
Portugal!

O CARÁTER DESTRUIDOR:



Lançando um olhar retrospectivo sobre sua vida, é possível que um homem se dê conta que quase todas as relações profundas que ele teve foram com pessoas consideradas de “caráter destruidor”.
Um dia, por acaso talvez, ele descobriria isto, e quanto mais violento for o choque desta descoberta, mais ele teria chances de descrever o caráter destruidor.
O caráter destruidor só conhece uma palavra de ordem: dar lugar; só uma atividade: abrir espaços.
Sua necessidade de ar fresco e espaço livre é mais forte que qualquer raiva.
O caráter destruidor é jovem e gozado. Destruir, com efeito, nos torna mais jovens, porque nós apagamos os traços de nossa idade, e nos agrada, porque abrir espaço significa, para o destruidor, resolver perfeitamente o seu próprio estado, extrair a raiz quadrada. Nós alcançamos tal imagem apoliniana do destruidor, quando percebemos até que ponto o mundo é simplificado se o considerarmos digno de destruição.
Tudo o que existe se encontra assim harmoniosamente envolto por um laço imenso.
Esta é que dá ao caráter destruidor um espetáculo da mais perfeita harmonia.
O caráter destruidor é sempre de ataque. Pelo menos indiretamente, é a natureza que dita seu ritmo. Pois ele deve ultrapassá-la. Sem o que, ela mesma se encarregaria da destruição.
O caráter destruidor não tem nenhuma idéia em mente.
Suas necessidades são reduzidas; antes de tudo, ele não tem a mínima necessidade de saber o que virá substituir o que foi destruído. Primeiro, pelo menos por um instante, o espaço vazio, o lugar onde se encontrava o objeto, onde vivia a vítima. Encontraremos alguém que precisará deste espaço, sem ocupá-lo.
O caráter destruidor faz o seu trabalho e só evita a criação. Do mesmo jeito que o criador busca a solidão, o destruidor precisa sempre estar acompanhado de pessoas, testemunhas da sua eficácia.
O caráter destruidor é um sinal. Do mesmo jeito que um ponto trigonométrico se expõe ao vento, ele á exposto às fofocas. Não faz sentido querer protegê-lo.
O caráter destruidor não quer ser compreendido. Para ele, qualquer esforço neste sentido é superficial.
O mal-entendido não o atinge. Ao contrário, ele o provoca. Como o provocaram os oráculos, essas instituições destrutivas estabelecidas pelo Estado. O fenômeno mais pequeno-burguês, a comeragem, não surge somente porque as pessoas não querem ser mal-entendidas. O caráter destruidor aceita o mal entendido; ele não incentiva a comeragem.
O caráter destruidor é inimigo do homem canalizado. Este procura o conforto, cuja concha é a quintessência. O interior da concha é o traço bordado de veludo que ele imprimiu no mundo. O caráter destruidor apaga até os traços da destruição.
O caráter destruidor se junta à frente dos tradicionalistas. Alguns transmitem as coisas deixando-as intangíveis e conservando-as. Outros as transmitem deixando-as mancáveis e destruindo-as. São estes últimos que chamamos de destruidores.
O caráter destruidor possui a consciência do homem histórico, seu impulso fundamental á uma desconfiança intransigente em relação ao curso das coisas, e uma constatação apressada de que tudo pode passar mal. Desse fato o caráter destruidor é a própria viabilidade.
Aos olhos do caráter destruidor nada é durável. É por esta razão precisamente que ele vê caminhos por todos os lados. Onde outros dão com a cara na parede ele ainda vê um caminho.
Mas como ele vê caminhos por todos os lados, ele precisa varrer todos eles. Nem sempre pela força bruta, às vezes por uma força mais nobre. Vendo sempre caminhos, ele está sempre num cruzamento.
Nenhum instante pode conhecer o próximo. Ele demole o que existe, não por amor aos escombros, mas pelos caminhos que os cruzam.
O caráter destruidor não tem o sentimento de que a vida vale a pena a ser vivída, mas que o suicídio não vale a pena de ser cometido.


Por Walter Benjamin
Tradução do francês por Patrick Figueiredo
Para Andrés, Ivan y La Cucaracha.

HOMENAGEM AOS ANTROPÓLOGOS DO INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS DA UNIVERSIDADE DE LISBOA




Eu gosto de escrever poemas calado no mais puro silêncio. Porém estudar, ler e escrever qualquer coisa é uma atividade que me exige ouvidos apontados para música boa e apropriada.

Maria Goretti me presenteou uma primeira versão da nova edição de Aromas de Urze e de Lama, sem autorização do autor (é assim que eu gosto).

Estou muito feliz de estar de volta em são paulo, obrigado. Estou com muitas ofertas de emprego, de coragens, idéias para novas teses alegres, mais religiosas e menos políticas ou mafiosas, sem perder a força do escudo anti-capitalista que minha mestra Bastos ajudou-me a desenhar.

Meu psiquiatra disse que eu estava afogado em emoções. E que a escrita, para mim, é natação. Ele só pediu para parar de ler Walter Benjamim, Conde de Lautréamont e Rimbaud, por enquanto. Mas estou feliz, pois tenho aromas de urze e de lama na minha cama.

Mas hoje tive muita dificuldade para aliviar meu coração selvagem. Comecei o livro, durante horas não passei do prefácio. Isto porque depois da leitura do poema introdutório começou a tocar o disco do Bob Dylan, Mississipi. Me desculpem, mas não consegui me adiantar. Bob Dylan trava minha cabeça. Assim não dá. Por isso, comecei a escrever sem internet, isto que dedico à vocês, Tios Antropólogos do mestrado IcêéSciano:

Tio Granjo, peço licença para te chamar assim. Não é pelo porte físico ou pela postura de Guidieri português. Não. Nem por causa dos cigarros ou do antropocoiso. Mas porque na primeira aula ouvi de ti uma frase que resume tudo que sei: Não existem coisas puras!

Agora posso ir às putas...

Tio Sarró, mestre cansado das olheiras religiosas. Grandiosas e ansiosas. Elas anseiam por Paixão. Guardo tua simpatia catalã no fundo do peito. És o terceiro mais simpático.

Agora posso ser sarcástico...

Primo Mapril, deculpe por agora, mas esta é para os mestres. Tu foste, mas ainda és, nosso colega.


Agora pedí licença...

Tio Sobral, ursinho de pelúcia maioral. Dá até um pouco de vontade de entrar para o Attac, mas dá muito mais de te abraçar. És o segundo.


Agora mandei bem...

Tio Vasconcelos. Não é porque tens pinta de surfista, que és o primeiro no quesito simpatia. Não é porque você postou um vídeo no teu antigo blogue com Mick Jagger e Peter Tosh a cantarem juntos. Também não é porque nos fizeste viajar no tempo até ao Havaí. Nem porque nos apresentou aquele francês que fala da crença dos gregos, e tem cãibra na cabeça de tanto dar aulas no Collège de France. Mas sim porque cantaste com a malta no Karaokê CHINÊS!


Agora já era mesmo.

Tia dos Matos ou Viegas, a que corre por vielas. Assusta, um pouquinho. Mas é gente fina, os Tupinambás que o digam. Os de Olivença!

Agora preciso dizer mais poucas coisas...

Tio Pina Cabral, Doutor entre os doutores; sem palavras. Método? Não, etno-poesia!

Agora vai:

Tia Bastos, mestra! Eu já tinha a espada de São Jorge, me deste o escudo de Ogún...

Agora posso dizer
pra terminar

(aos desconhecidos não se importem,
aos que acham que estou a ser lambe botas
que se fodam.)
aos colegas, não posso mais, me cansar, e por agora não dá para falar do meu enorme amor por todos: problemas de tempo e de espaço.

Fiquem tranqüilos quanto à minha pessoa. Em casa de minha irmã há uma rede. E tenho sobrinhos...aqui, sou amigo do Rei.

Agora posso começar, Em Limbo!


Tia Goretti. Obrigado. À todos. Muito!


Patrick Liebermeister Figueiredo

10.25.2008

Fiz 24 anos, ontem. obrigado!



Fiz 24 anos ontem. Joguei no Bicho, deu Viado, é a minha sorte, tudo vinte e quatro: ainda bem que menos com menos só dá mais.

Dia 24 de outubro de 1984, ano Orweliano, ou das "Diretas Já", nasceu Patrick Liebermeister, algures em São Paulo, para então ficar num quarto de maternidade cuja porta estava decorada com uma camisa do fluminense, autografada, e uma faixa de campeão brasileiro: foi meu pai que estava preocupado comigo – nasci roxo, muito feio segundo ele.

24 anos de vida louca e mundo podre se passaram. Comemorei com minha família em sampa, no empório do meu cunhado, em Pinheiros. Desta vez só cerveja sem álcool: fui batizado motorista oficial da galera bandeirante.

Meus amigos da Adiça e da Komuna, em Lisboa,Saúde! sem mais.

10.09.2008

Um abraço de boas vindas

Vou começar sério. Também é dificil não ser quando o mundo já não é. Ai vai, com uma trilha sonora bem escolhida: Les Reines Prochaines, "The lady is hungry" (valeu dj Juju!). Como estava dizendo, não tem como não estar sério quando alguém volta de São Paulo com uma infecção respiratória, causada pela poluição bandeirante, abuso de elixires e o ar condicionado da TAP. Passei a noite de ontem nas urgências do hospital São José, e pude aliviar graças às piadas do meu bom amigo Miguel. Depois de horas de espera, já sozinho, olhava em volta, via pessoas agonizando, macas, respiração falhando, gente que só falta segurar o órgão afetado na mão pra não deixar cair no chão enquanto aguardava a chamada (olha que aquele ali não é o meu). Uma senhora, daquelas revoltadas, se levantou com raiva para que parassem de chamar pelo micro o senhor José Pereira dos Santo Silva Machado, que este marido ja tinha morrido ali do lado, e que era ela que tava esperando pra ser atendida, "caraio"! Que ambiente apaziguador. Antes de eu começar a andar pra lá e pra cá como felino em zoológico, folheei umas 405 vezes os jornais gratuitos, escória da informação moderna. Global, Metro e Destack, as informações são as mesmas, já foram mastigadas, digeridas e cuspidas para fora. Eba, é só comer o vómito e digerir o que já não existe! A prisão de ventre é eterna pois não há nada pra cagar. Os horóscopos eram os únicos que diferiam uns dos outros, mas todos os fio das puta preveram para mim um dia ruim, apesar de darem boas dicas. Realmente sem novidades, até que veio a minha salvação, uma gargalhada que eu quero partilhar com vocês...

"Jóvem é preso por abraçar um agente da polícia: Um habitante da cidade de Iowa, nos EUA, foi preso depois de uma pequena manifestação de afecto. O seu maior problema foi ter escolhido um agente da autoridade para o fazer [...] O polícia não tinha sequer abordado o cidadão, mas este achou que o agente estava com um um ar carente, de quem precisava mesmo de um gesto de afecto. Ao terno abraço seguiu-se a detenção do homem de 21 anos e os problemas com a justiça que se seguem. O polícia ainda pediu para ele o largar, mas foi mesmo preciso recorrer à força. O cidadão recusou colocar as mãos na cabeça, mas acabou na mesma por ser algemado e levado para a esquadra local."

Esse cara é demais (bebado cremoso ou burro demais, não importa), me curou! Os resultados dos exames foram ótimos, estou só com uma inflamação leve, coisa de semana. Nada como o riso para a cura, viva os palhaços! Voltando a este, lanço o abraço a vocês com algumas perguntas:
- Nos EUA ele foi preso. Em qual país ele teria apanhado, em qual ele teria sido assassinado, ou em qual o bófia teria retribuído o abraço (levando até as últimas consequências)? O que teria feito o bope?
- Quantas vezes o cara do abraço assistiu o filme "Hair"?

Bom, como disse à minha mais querida amiga, na volta reparei que a malta da heroina já não se esconde mais pra injetar, pelo menos no Martim Moniz: talvez com a crise os lugares estejam mais raros. Aliás, que crise é essa da qual oiço falar desde que nasci? Basta, um abraço (menos para a polícia).